“Com esta era de introdução dos novos agentes sistémicos cada vez mais vertiginosa, torna-se importante perceber os timings e gerir as toxicidades.” Quem o afirma é André Laranja, do IPO do Porto, enquanto mote para o trabalho “International multi-disciplinary consensus on the integration of radiation therapy with new systemic treatments for breast cancer: European Society for Radiation Oncology (ESTRO) endorsed recommendations” apresentado no Best Of 2023. Assista à entrevista.
O especialista defende que é necessário “motivar a investigação nos ensaios clínicos e registos prospetivos para produzir uma evidência clínica muito mais robusta”. Além disso, reflete que, “se os inibidores das ciclinas e os inibidores da PARP têm de facto mostrado alguns resultados promissores, a verdade é que a evidência clínica ainda não sustenta a nossa prática clínica e a nossa utilização rotineira desses fármacos em associação com a radioterapia”.
Em suma, defende que “este consenso é um ponto de partida” para a atualização constante das recomendações para sustentar a prática clínica.